Engenharia
Mecânica
Resumo
Atualmente, milhares de espécies marinhas morrem por conta do descarte incorreto dos resíduos e fluidos nos mares e rios. Esses materiais são capazes de sufocar, deformar e ferir animais que, por acidente, ingerem ou têm algum outro tipo de contato com o lixo. Esses sobejos não afetam somente os animais marinhos, mas todo ser vivo, como as algas, que são extremamente importantes, pois fazem fotossíntese e liberam oxigênio, vital para os seres humanos. Inclusive, os próprios seres humanos podem consumir o animal contaminado pelos resíduos. Toda essa problemática chama a atenção e, pensando nisso durante uma aula de ecologia na escola, viu-se que a Baía de Guanabara sofre constantemente com esses detritos jogados em toda sua extensão. Com a pandemia devido ao novo coronavírus, tal fato ainda cresceu gradativamente com o número de máscaras descartáveis sendo despejadas na sua superfície. Estudou-se, portanto, uma possível solução para este problema que ocasiona transtornos ambientais e criou-se a EcoDraga, um protótipo de embarcação movida a painéis solares. A vantagem da energia solar consiste no fato de ser uma fonte renovável não poluente. Com o uso desta embarcação, propõe-se que os resíduos de lixo flutuante possam ser recolhidos da superfície da água com uma esteira automatizada para encaminhamento do material recolhido para a reciclagem. Este projeto propõe, portanto, a utilização deste sistema por meio de um protótipo, cuja construção de sua estrutura foi montada inicialmente no FabLab da Casa Firjan, tendo sido feita a partir de MDF. O desenvolvimento da EcoDraga movida à energia solar pode representar uma ação inovadora que visa trazer de volta a fauna diversificada e numerosa antes existente na Baía de Guanabara.
Palavras-chave: lixo flutuante, EcoDraga, energia solar