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Resumo

O amido é um polissacarídeo natural encontrado em diversas espécies vegetais, tais como: arroz, milho, aveia e mandioca. O amido oriundo da mandioca será usado no presente trabalho, devido às propriedades químicas, físicas e biológicas propícias à formação de filmes, além de seu fácil cultivo e disponibilidade nas diferentes regiões do Brasil. A formação de biofilmes acontece a partir da interação entre moléculas de amilose em solução, formando ligações de hidrogênio entre hidroxilas de polímeros adjacentes. A afinidade do polímero pela água é reduzida, favorecendo a formação de pastas opacas e filmes resistentes. Esses filmes, para atuarem como embalagens, devem apresentar boa qualidade sensorial, propriedade de barreira e mecânicas eficientes, estabilidade físico-química e biológica, ausência de componentes tóxicos ou prejudiciais à saúde, tecnologia simples, baixo custo e, principalmente, não ser poluente. Para a obtenção do produto, as amostras serão submetidas aos métodos já descritos por Oliveira et al., 2011. As amostras serão lavadas com álcool etílico absoluto para a remoção de impurezas. Em seguida será filtrada a vácuo e secada em estufa com circulação de ar até a massa ficar constante, sendo posteriormente resfriada a temperatura ambiente. Para o preparo das soluções filmogênicas será utilizada água destilada, amido e adição do plasticizante glicerol, as quais serão acondicionadas em formas de silicone até o recobrimento da película e secadas com o uso de uma estufa para evaporação de água e obtenção dos biofilmes. Em seguida, as amostras serão submetidas à análise microbiológica em filmes estéreis e manipulados, sendo dopados com piperina e priprioca, além de serem analisadas por Microscopia Eletrônica (MEV), para verificação da homogeneidade do produto. Os filmes também serão coloridos com extratos de corantes naturais: pitaia, cará roxo e beterraba, com a finalidade de produzir embalagens multicoloridas para produtos comestíveis.

Palavras-chave: Biofilme, amido, piperina